O uso de softwares como alternativa para ensinar matemática: um desafio para o docente na era homo zappiens

Cada vez mais a tecnologia evolui e consequentemente a sociedade também. Logo, as discussões sobre o uso das tecnologias em sala de aula pelos docentes têm tido considerável destaque em cursos de formação de professores de matemática. Atualmente os jovens, segundo as concepções de Veen e Vrakking (2009), são nativos digitais. Os autores desenvolvem a tese sobre nativos digitais fundamentados nas seguintes ideias: (1) os jovens não têm medo em errar; (2) eles experimentam e arriscam; (3) interagem, compartilham e comunicam suas ideias; (4) criam e inventam; (5) aprendem colaborando e cooperando. Portanto, percebe-se que há a necessidade da escola se reinventar para contemplar cada vez mais as demandas emergentes que surgem a partir de uma sociedade predominantemente tecnológica, na qual todos (professores, estudantes e comunidade escolar) estão inseridos. Na palestra, a partir de uma possível interseção entre matemática, tecnologias e educação, buscou-se apresentar exemplos de como é possível aliar as tecnologias na construção de conhecimento matemático pelos estudantes. Foram apresentadas e discutidas algumas possibilidades para desenvolver conteúdos do ensino básico e do ensino superior, utilizando os seguintes softwares livres: Winplot, GrafEquation, Shapari e GeoGebra. Destacou-se na ocasião que as contribuições na aprendizagem dos conteúdos pelos estudantes são potencializadas ao fazer uso das tecnologias digitais, uma vez que se exige dos sujeitos envolvidos constante ação sobre os mais diversos objetos e contextos sobre o conhecimento.