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ACOLHIMENTO NA PERCEPÇÃO DE ESTUDANTES DE MEDICINA
Author(s) -
Luana Gabriele Nilson,
Marcos Aurélio Maeyama,
Fabrício Golono Kaminagakura,
Thiago Campos de Souza,
Luise Lüdke Dolny
Publication year - 2018
Publication title -
revista de aps
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1809-8363
pISSN - 1516-7704
DOI - 10.34019/1809-8363.2018.v21.15893
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A criação do Sistema Único de Saúde determina a criação de um novo modelo de atenção à Saúde, cujo eixo de organização é a integralidade. Para tanto, o Ministério da Saúde cria o Programa de Saúde da Família em 1994, com o intuito de estruturar seu sistema de saúde a partir da Atenção Primária à Saúde. Sua implementação e expansão não foram suficientes para transformar as práticas hegemônicas de saúde de cunho estritamente biomédico. Assim, com o objetivo de rediscutir e transformar as práticas sanitárias, o Ministério da Saúde lança a Política Nacional de Humanização, apresentando o acolhimento como diretriz operacional para mudança do processo de trabalho. O ordenamento legal ou políticas indutoras não tem se mostrado capazes de transformar as práticas sanitárias, mantendo o modelo biomédico que segue soberano nos serviços de saúde. A universidade como instrumento de transformação social e pensamento crítico e reflexivo, tem o papel de induzir e fomentar novas práticas sanitárias, tendo como referência as necessidades de saúde da população e as políticas governamentais. Levando isso em conta, o objetivo da pesquisa foi identificar a percepção dos acadêmicos de Medicina sobre Acolhimento e auxiliar no processo de reflexão e transformação das práticas de formação, tendo como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e o Sistema Nacional de Saúde. A pesquisa foi de cunho qualitativo, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com acadêmicos do décimo segundo período do curso de medicina da UNIVALI. Os resultados apontaram que ainda existe uma forte influência do Modelo Biomédico na formação, sustentados especialmente pelos cenários de prática do SUS, com alguns lampejos por parte dos acadêmicos, em forma de crítica, apontando ainda de forma desordenada a integralidade na atenção à saúde.

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