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O Ensino Remoto A Partir Da Pandemia, Solução Para O Momento, Ou Veio Para Ficar?
Author(s) -
Alba Valéria Gomes Carvalho
Publication year - 2021
Publication title -
núcleo do conhecimento
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2448-0959
DOI - 10.32749/nucleodoconhecimento.com.br/educacao/partir-da-pandemia
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
Este estudo exploratório tem por objetivo avaliar a perspectiva dos estudantes de quatro instituições de ensino desde o fundamental a graduação quanto ao ensino mediado pelas TIC (remoto e suas variáveis EAD e híbrido) para o pós-pandemia. A participação no estudo foi voluntária, confidencial e obteve adesão de 117 respondentes. Realizou-se análise descritiva dos dados tabulados no questionário pelo sistema de formulários do Gmail. A predisposição para uma migração definitiva de modalidade de ensino ficou evidenciada, pois 53,8% responderam que apesar de preferirem a modalidade presencial, o ensino híbrido é melhor que o totalmente remoto por propiciar a interação com colegas e professores. Somando-se este percentual aos que indicaram que preferem o totalmente remoto por terem se adaptado bem (26,5%), teremos 80,3% dos estudantes adaptados aos desafios e possibilidades da nova oferta de ensino se as instituições que estes estão matriculados decidissem por modernizar a oferta de ensino. Conclui-se, portanto, que apesar das dificuldades enfrentadas por parte dos estudantes na adaptação à modalidade remota imposta pela crise sanitária decorrente da pandemia com o coronavírus, a maioria está inclinada a se adaptar de forma definitiva a um modelo intermediário, o denominado ensino híbrido.