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Frequência de anemia: uma comparação entre gestantes adolescentes e adultas
Author(s) -
Luísa de Carvalho Mares Guia,
Emille Meira Lessa,
Tamara Lacerda Mesquita,
Larissa Carvalho de Queiroz,
Isadora Vitor de Oliveira,
Thamires Pereira,
Gabriela Barbosa Lima,
Gabriel Duque Pannain,
Clara de Oliveira Me,
Juliana Barroso Zimmermmann
Publication year - 2021
Publication title -
revista eletrônica acervo saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2178-2091
DOI - 10.25248/reas.e8417.2021
Subject(s) - medicine , anemia , gynecology , pregnancy , obstetrics , biology , genetics
Objetivo: Avaliar a frequência de anemia em gestantes adolescentes e adultas. Métodos: Tratou-se de uma coorte histórica que estudou dados de 1414 gestantes, sendo 293 adolescentes e 1121 adultas. Resultados: A anemia ferropriva foi identificada em 98% e a macrocítica em 2% dos casos. A média de hemoglobina nas gestantes adolescentes foi de 11,7 (±1,37) no primeiro, 11,30 (±1,09) no segundo e 11,50 (±1,52) no terceiro trimestre. Já nas adultas, observou-se 12,10 (±1,25),11,50 (±1,12) e 11,80 (±1,40) respectivamente. A comparação entre os dois grupos revelou p <0,001 para o primeiro trimestre, p= 0,01 no segundo e p=0,05 no terceiro. A frequência de anemia foi calculada, sendo esta de 20% no primeiro, 29,4% no segundo e 18,2% no terceiro trimestre. A anemia foi mais frequente em gestantes adolescentes (RR= 1,93; IC= 1,40-2,66; p<0,001), no primeiro trimestre. Após a aplicação do modelo de regressão, a renda familiar (p<0,001) e a adolescência (p=0,003) foram as variáveis significativas associadas à anemia. Conclusão: Conclui-se que a anemia teve maior frequência nas adolescentes, estando associada à baixa renda e à idade. Entretanto, esta não se relacionou ao baixo peso fetal, infecção urinária e/ou corrimento vaginal, evidenciando que um pré-natal adequado pode modificar os desfechos desfavoráveis materno-fetais.