Identidades coletivas: negociando novos sentidos, politizando as diferenças

O interesse central deste artigo é examinar o modo pelo qual a mídia, de uma forma generalizada de comunicação, se conecta com o projeto de identidade coletiva, seguindo a premissa pragmática básica de que as identidades são formadas de processos comunicativos e de interação direta. Discuto que a perspectiva encetada pelos teóricos da reflexividade confere uma renovada atenção ao papel que OS meios de comunicação desempenham na constituição e na renovação do repertório cultural de coletividade particulares. Esta abordagem recusa uma visão essencialista dos diferentes tipos de comunidades e contempla o modo pelo qual as especificidades culturais de grupos distintos se tornam instrumentos para a política de identidade.