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Redução na concentração de MP2,5 causada pelas medidas de isolamento para contenção do COVID-19 influenciaram o risco à saúde durante a prática de exercício
Author(s) -
Bruna Marmett,
Roseana Böek Carvalho,
Gilson Pires Dorneles,
Igor Martins da Silva,
Pedro Roosevelt Torres Romão,
Ramiro Barcos Nunes,
Cláudia Ramos Rhoden
Publication year - 2021
Publication title -
vittalle
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-7853
pISSN - 1413-3563
DOI - 10.14295/vittalle.v33i2.13190
Subject(s) - physical exercise , medicine
A exposição a poluição atmosférica pode ser maior durante a prática de exercício físico, considerando o aumento da frequência ventilatória e da inalação de poluentes durante esta prática. A concentração de poluentes no ar é considerada um fator crucial na modulação da exposição durante o exercício. Este estudo objetivou investigar o risco a saúde de realizar exercício em dois diferentes cenários de concentrações de poluentes atmosféricos: antes e depois da implementação das medidas restritivas para contenção da disseminação do COVID-19. Foram selecionados quarenta e cinco indivíduos do sexo masculino e saudáveis. Todos os participantes realizaram o teste de capacidade cardiopulmonar para determinar a ventilação por minuto dos limiares ventilatórios. Foi estimada a ventilação total de sessões hipotéticas de exercício de 5km realizada com intensidade moderada e alta. A concentração de MP2,5 foi monitorada visando estimar a inalação de poluentes presentes no ar durante as sessões hipotéticas de exercício. A avaliação de risco à saúde foi calculada durante as sessões hipotéticas de exercício nas intensidades moderada e alta e no momento antes e depois da implementação das medidas restritivas. O exercício de alta intensidade apresentou maior VE (p<0,001), VO2 (p<0,001), velocidade (p<0,001), e VETOTAL (p<0,001). A inalação de MP2,5 e o risco à saúde foram maiores durante o exercício de alta intensidade realizado antes da implementam das medidas restritivas. Portanto, o risco à saúde da inalação de MP2,5 durante a prática de exercício foi maior no cenário com pior qualidade do ar.

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