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O erótico, o chulo e o obsceno em traduções e adaptações de William Shakespeare: Hamlet, Romeu e Julieta e Otelo
Author(s) -
Marilise Rezende Bertin
Publication year - 2009
Publication title -
cadernos de literatura em tradução/cadernos de literatura e tradução
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2359-5388
pISSN - 1981-2558
DOI - 10.11606/issn.2359-5388.i10p47-70
Subject(s) - hamlet (protein complex) , humanities , art , philosophy , literature
Em Shakespeare After All,1 Marjorie Garber inicia o texto com aseguinte frase: “Cada época cria seu próprio Shakespeare”. A partir dessa afirmação, ela não somente sustenta que as peças do famoso dramaturgo (1564-1616) transcenderam o tempo e o espaço físico alcançando perenidade, como também, de uma outra maneira, assevera que cada momento histórico recria seu próprio Shakespeare, assim como cada um compreende as peças do bardo dentro de um contexto específico e segundo sua visão particular.