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O Brasil, atualmente, possui uma população em torno de 209 milhões de habitantes. Em 2048, há uma estimativa que chegue a 233 milhões, no entanto, durante os anos seguintes, presenciaremos o início de uma queda neste crescimento populacional. A projeção para a população idosa em 2042 será de 24,5% da população brasileira, em torno de 57 milhões de idosos, dados estes que começaremos a presenciar quando em 2031, o número de idosos superará o número de crianças e adolescentes entre 0 e 14 anos (IBGE, 2019). Temos presenciado a diminuição das taxas de mortalidade e um crescimento significativo nas ações de assistência à saúde e, estas mudanças implicam, cada vez mais, num prolongamento da vida populacional, onde os números de idosos crescem cada vez mais e, proporcionalmente, as preocupações acerca da qualidade de vida, destes idosos, que necessitam de mais atenção governamental (LINI, PORTELLA e DORING, 2016). Uma transição demográfica ocorre a partir do momento em que há uma queda dos índices de mortalidade acompanhadas pela queda das taxas de natalidade, provocando, assim, grandes alterações na faixa etária populacional. Diante destas alterações, exigem-se ações de resposta rápida por parte do Estado para que se tenham políticas públicas de implantação e implementação voltados a este problema da inversão da pirâmide etária (MIRANDA, MENDES e SILVA, 2016). Com o número de idosos em ascensão, a demanda por Instituições de Longa Permanência (ILP) também aumentam, pois, o aumento da longevidade traz consigo outras

PRÁTICAS DE ENFERMAGEM A IDOSOS DE UMA CASA INSTITUCIONALIZADA EM PORTO VELHO – RO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA